Beijo no cérebro... Criei esse blog quando tinha meus 15 anos... Hoje tenho 18, e muitas coisas na minha vida aconteceram... A vida é feita de travessias, cabe a você estar preparado para realizá-las. 1 Beijo no cérebro!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Emaranhado

Dor, sofrimento, choro, risos, desgastes, estresse. Tudo o que acabei de citar, faz parte da fragilidade e complexidade humana. Sentimos tudo isso, e na maioria das vezes de uma maneira intensa. O homem é um misto de sensações, e experiências vividas, num só corpo cristalizado, não pela perfeição de suas funções orgânicas, mas pela mesma sutileza e sua fraqueza material e mental, muitas vezes. Continuar respirando por não ter chego a hora, em que naturalmente a máquina humana para com suas funções, tornou-se comum. Algumas pessoas apenas existem, fundidas em seus medos, fracassos, decepções, e dores subconscientes, que causam tanto estardalhaço que acabam sendo conscientes até demais... Mas mal sabem que o que sentem, sem torpor, nem nenhuma tentativa de amenizar (até
 porque, não tem efeito), é exatamente o que lhes fazem vivos. A existência de pessoas que realmente sentem, sem falsidade ou camuflagem, faz intensa a perspectiva de um olhar subjetivo, de quem de fora está observando a vida tão íntima, e tão profundamente...
Sentir faz com que consiga arrancar de você uma solução, nem sempre imediata, para fazer com que o que esteja te afligindo, aflija menos ou em alguns casos, aflijam mais... A vida é tanto quanto paradoxal, com as experiências em que estamos sempre sujeitos, sempre carregamos dentro de si sentimentos, e aprendizagens que deveríamos muitas vezes colocar em prática, mas nem disso algumas vezes somos capazes...
Mas o que é necessariamente existir? O que é necessariamente viver intensamente, sem se arrepender do que provavelmente irá fazer ou do que já fez? E não é a vida um misto de arrependimento, e vontades? Não é a vida um misto de existências, e vivencias? Sempre existem sentimentos secretos até pra quem os sentem... Não é agradável a sensação dolorosa de falta de perspectiva, mas como fugir dela? Como amenizar o torpor que a dor causa, desde a sua parte exterior e física, até seu âmago, sem cor, sem esperança? Realmente é necessário que haja um grande amor pra fazer com que a vida valha a pena? O que faz a vida valer a pena? Suas experiências, seus planos, suas expectativas, suas esperanças... (?)
Viver de esperanças, também dói... Esperar algo que foge do seu controle, dói ainda mais... Mas esse é um  emaranhado de pensamentos confusos, e talvez essa particular falta de nexo, faça sentido. Uma complexidade de pensamentos e expectativas, sou eu... Duelando eternamente sobre o que me é lícito e o que em convêm... Humilde o suficiente para admitir o quão falha sou.

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